Um novo estudo acabou com a reputação dos gatos serem frios e distantes: segundo a pesquisa, os felinos sentem muita afeição por seus humanos e os consideram como seus pais.
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O estudo da Oregon State University, publicado na revista Current Biology, examinou como filhotes reagiram depois de passar dois minutos com seu dono, sendo deixados sozinhos e se reunindo por mais dois minutos.
Após o experimento, eles categorizaram cada gatinho pelos estilos de apego atribuídos a bebês e cães humanos em estudos anteriores: seguro, ambivalente, esquivo e desorganizado.
64 por cento dos gatinhos demonstraram um “estilo de apego seguro” ao seu cuidador, o que significa que o gato parecia perturbado quando eles saíram da sala, mas “exibiu uma resposta de estresse reduzido” em seu retorno.
Por outro lado, cerca de 30 por cento dos gatinhos apresentaram um “estilo de apego inseguro”, o que significa que seus níveis de estresse não diminuíram com o retorno da pessoa ao quarto. Dito isso, essa divisão é consistente com a literatura sobre crianças humanas, portanto, a porcentagem menor com estilos de apego inseguros não é específica para gatos, ao contrário da crença popular.
Além disso, a porcentagem de gatos com estilos de apego “seguro” é realmente maior do que os cães: apenas 58 por cento dos cães demonstraram o apego “seguro”, enquanto 42 por cento foram classificados como inseguros.
Os padrões de comportamento dos gatos permaneceram consistentes quando a equipe da OSU recriou o experimento com um grupo de gatos adultos. Ou seja, os filhotes e os gatos adultos mostram o mesmo nível de afeto por seus cuidadores que os bebês humanos, e talvez até um pouco mais do que os cães.